QUEM NÃO TEM MAIS NADA PRA FAZER ---------------» PENSA UM POUCO!
3.23 da manhã, noite de net em ano de revolução profunda na vida, na família, no modo de se relacionar consigo mesma e com os outros.
Mais parece que, olhando para trás, a vida decorre em círculos que se vão repetindo em perídos mais ou menos longos de tempo.
No espaço de mais um ano, e já lá vão quase dois desde que a aventura cibernética começou, muita água correu por debaixo da ponte.
De novo o que surgiu? revolta, luta interior e exterior, confrontos , amores desamores, vicios, paixoes e acima de tudo um imenso vazio, o descobrir que uma vida pode passar , núm ápice vertiginoso, de tudo o que seria inacreditável e belo, para o nada, o vazio, a frustração, a mágoa o sofrimento.
Como lidar com o fim de uma relação que nem teve sequer a dignidade de merecer um ponto final, lindo, redondo , claro e definitivo ou em aberto, mas ainda assim um ponto final na verdadeira acepção da palavra?
Como aprender a esquecer ?
Como reaprender a confiar e a amar ( será possível? )?
Como sentir-se bela, desejada, realizada, com o mais elevado dos níveis de autoestima?
Como compreender uma atitude imatura de um ser do sexo masculino que se julga o mais sábio dos homens, que opta pela estupidez da atitude sofistica, quando o ideal e desejável seria a saudável douta ignorância socrática como ponto de partida para uma reaprendizagem total em diversos níveis?
Como esquecer ´cada momento mágico, cada música, cada local, cada detalhe, cada data?
Como fazer delete e enviar para a reciclagem emocional de um sem número de sentimentos contraditórios que se atropelam uns aos outros em profunda confusâo?
Como sair do fundo do fundo do poço? Como confrontar e exigir as necessárias respostas a todas as dúvidas mais teimosas?
Como recuperar a autoestima?
Como começar a viver de novo, depois de um periodo de delírio fantasioso agravado?
Como aprender a lidar com uma sociedade em que até deus é machista e homem certamente, pois cabe.nos sempre a nós mulheres pagar a parte mais cara da factura? ( basta lembrar coisas agradáveis como: o período, o sofrimento das dores de parto a lida doméstica )?
Para concluir, como ultrapassar o feeling exposto na canão de sheryl Crow - The First Cut is the deepest? tudo se resume a duas palavras: como e quando...?
Honestamente nem para esta nem para outras questões encontro qualquer resposta em perspectiva.
Beijos e boas férias leitores, comentem leiam e deixem la o vosso desabafo pode ele contribuir para que alguns porquês obtenham uma resposta viável...