diarreiamental
Monday, November 22, 2004
  E assim, fikei a olhar para ti sem folego, parada.
Tinhas aquela bunda descomunal que me fazia hesitar, cheirava mal mas caramba, bastava ignorar o olfacto e dar uso à dose extra se viagra que tinha roubado nessa tarde da farmácia do bairro. E nem me servia de nada o facto de ser mulher. Tomei a puta da caixa toda! Fiquei escanchada, que nem uma puta. Só te queria gritar "fode-me a passarinha toda meu garanhão!" Abaixo para sempre os preconceitos maxistas, isto tinha de resultar nem que fosse a ultima foda da minha vida, do it in style..., mas o cheiron nauseabundo teimava em pentrar.me as narinas, antes que algo mais penetrasse em qualquer orifício disponível e minimamente asseado... Eras a visão horrenda do cócó. Queria limpar-te o cu, fazer-te uma lipo e chupar-te bem chupadinho até ficares só pele e osso...mas não, tu não te importaste. Sempre desleixado e eu tomei uma decisao que me podia custar caro, não a mim , ao pobre do framaceutica delapidado, tinhas de tomar banho, ou nao haveria viagra nem tusa suficientes que me permitissem foder o que quer que fosse para além do meu apuradissimo olfacto, tão horripilantemente sensível e dominador dos demais sentidos de todo o meu ser, que parecia tão uno e indivisivel. Domei-te! Virei a tua vida, mostrei-te a iluminação, mostrei-te Buda, e consegui. Consegui a tua atenção. entraste nesta comunidade de gente de bem. Daqueles que agradecem cada dia. Lavaste a alma meu amor. Renasceste! Estás agora comigo em paz. Mostrei-te o caminho do banho e tu mostraste-me o amor. Perdi até o cheiro. Amo-te e vou casar contigo, mesmo que tenhas uma bunda horrenda! Porque nem a mais horrível ruga, a mais feia cara, o mais imperfeito dos corpos poderá algum dia substituir a pureza e a candura dos teus sentimentos.... jamais a sujidade e a podridão do corpo poderão atingir mortalmente a grandeza da tua alma, ela sim imaculadamente perfeita, bela e inatingível, a não ser pela minha que a ela se junta numa comunhão imcomparável e jamais repetida por todos os séculos vindouros..., duas almas que são como se de uma apenas se tratasse !
E pedimos loukuras, e cumprimos promessas, e vimos a alma, e demos tudo, e colhemos tudo. E temso a manhã pela janela que entra despreocupada abaçando o amor. O nosso amor. Os nossos corpos confundidos. Como dois amantes primitivos trocamos suro, trocamos carinho, trocamos a própria vida. Fazes agora meu amor desaparecer toda a pressão, todo o horror e o mundo é belo! a teus pés me deito e sei que estaremos ali para todo o sempre. Atingimos a própria imortalidade. a imortalidade da permanencia. Ninguém pode alcançar. É nosso o momento e nem Deus ali tem lugar. Deus é nosso aqui, ali, antes agora e depois. Estamos plenos, sem medos atingimos a gloria, a beleza, o poder e o prazer supremos...somos a perfeição, a alegria, a felicidade que ousa querer o impossivel de durar mais do que um fugaz momento e consegue-o porque persistirá por todo o sempre. Nem deus nos alcançará porque cedeu.nos naturalmente o lugar de senhor incontestável do universo. Afogados nas virtudes supremas evoluimos para seres supremos. Somos Deuses e criamos o nosso próprio universo. O universo perfeito. Sem raiva, sem maldade, sem morte, sem negativo, apenas com amor, um enormissimo, incomemsurável, sólido, brilhante e perfeito amor
O amor universal

The one Gent and Lady 23-11-2004 (4:00 am)
 
Wednesday, November 17, 2004
  Se fossemos um objecto, eu e tu, encaixariamos um no outro, mas bem sabes esta indefinição de quem se viu apenas uma vez
Assim ficamos os dois a olhar as letras um do outro e ficamos sempre a pensar que talvez
E claro que no meio de toda esta esquisofrenia de chamar alguém pelo nome...alguém cujo nome não se sabe realmente, ficamos apenas na esperança
mas, ainda assim temos certezas, de loucos pois claro, pois só eles estão certos e não vale a pena dizer-lhes coisa diversa ou será caso para matança
Mas, diziamos, temos esta loucura de nada sabermos mas termos convicções, de quem ouve a mesma lingua, de quem escreve nas mesmas linhas
Sabemos pois que temos esperança, a lingua, a raça porque não...temos até aquelas coisas que lembram o Deus (sim sim, o Deus do vinho) e venham elas, as vinhas
E assim te faço uma ode meu amor (ou meu horror? just kiddin) para que saibas uma coisa, essa sim com certeza, que com esta musica podes dar às ancas
E quando deres todo o teu suor, toda a tua alegria, todo o teu saber, toda a tua magia, todo o teu ser...nessa altura saberá meu amor que eu e tu não somos dois objectos mas apenas um só...um piano! Com teclas pertas e brancas! The One Gent
 
Todas as diarreias mal cheirosas que afastem os seres indesejados do nosso caminho celestial, ou seja, toda a podridao que interfira com o nosso longo e penoso caminho ate ah luz da sagrada imortalidade.

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